PREFEITURA DE GRAVATÁ ESCLARECE SOBRE MORTE DE BEBÊ DE UM MÊS APÓS AGRAVAMENTO DE QUADRO RESPIRATÓRIO

segunda, 14 de abril de 2025

nota de esclarecimento 

Família havia deixado a UPA contra orientação médica e retornou cerca de 12 horas depois com estado de saúde agravado. Prefeitura afirma que todas as medidas foram adotadas

 

A morte de uma bebê de apenas um mês e seis dias, ocorrida na madrugada do último sábado (12), no Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru, motivou um esclarecimento oficial da Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde. O caso levantou questionamentos sobre o atendimento prestado à criança e notícias sem o conhecimento total do caso foram compartilhadas.

 

Segundo a nota, a bebê deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Gravatá na quinta-feira (10), apresentando um quadro respiratório preocupante. Após avaliação médica, foi indicada a transferência para uma unidade hospitalar de maior complexidade. No entanto, de acordo com a Prefeitura, os responsáveis pela criança decidiram deixar a unidade, mesmo cientes da gravidade da situação, por não concordarem com a conduta adotada e alegando que levariam a filha a uma consulta particular na manhã seguinte.

 

Na manhã de sexta-feira (11), o Serviço Social da Secretaria de Saúde entrou em contato com a mãe para solicitar o retorno imediato da criança à UPA, mas, segundo a gestão municipal, a mesma informou que manteria a consulta particular.

 

Apenas por volta das 12h11 da sexta-feira, aproximadamente 12 horas após a saída da unidade, os responsáveis retornaram com a bebê, por orientação do médico particular. Nesse momento, o estado de saúde da criança já estava agravado.

 

A bebê foi imediatamente atendida e levada ao leito pediátrico da UPA, onde recebeu estabilização com suporte respiratório. Em seguida, foi transferida por ambulância para o Hospital Mestre Vitalino, referência na região. Apesar dos esforços médicos, a criança faleceu cerca de sete horas após dar entrada no hospital no município de Caruaru.

 

A Prefeitura de Gravatá afirma que em nenhum momento houve desassistência e que a UPA contava com equipe completa e ambulâncias disponíveis. Destacou ainda que a transferência hospitalar foi indicada desde o primeiro atendimento, mas não foi autorizada pelos responsáveis legais.

 

"A Secretaria de Saúde de Gravatá lamenta profundamente o falecimento da criança e se solidariza com os pais, familiares e amigos neste momento de dor".

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